Realizada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, em parceria com a Câmara Brasileira da Construção Civil – Cbic, a Sondagem da Construção Civil divulgada recentemente, revelou que o setor passou por um desaquecimento em abril.

Segundo o estudo, a Construção Civil registrou neste mês 48,3 pontos no nível de atividade efetivo, contra 49,5 pontos de março, o que significa desaquecimento, uma vez que, de acordo com a metodologia da pesquisa, apenas valores acima dos 50 pontos indicam crescimento.

Com relação aos setores, o de serviços especializados foi o que apresentou o maior nível de recuo na atividade, com 47 pontos. Já o de construção de edifícios marcou 48,7 ponto, enquanto o segmento de obras de infraestrutura marcou 48,1 pontos.

Como apresenta matéria do jornal Zero Hora, para o gerente da Unidade de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca, boa parte deste quadro deve-se “à contenção dos gastos públicos federais e, no caso dos governos estaduais, à redução da execução ou mesmo paralisação de vários empreendimentos, para reavaliação, onde houve sucessão de governadores”.

Outros motivos que teriam contribuído para o arrefecimento da demanda em abril seriam o aumento da inflação e dos juros e as dificuldades de crédito.

Por outro lado, o nível de atividade (não efetivo) e o número de empregados da Construção Civil mantiveram-se praticamente iguais aos de março, marcando, respectivamente 50,2 e 49,9 pontos – em março, tais índices foram de 49,9 e 50,4 pontos.

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