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3 de maio de 2012
TODO CUIDADO É POUCO – SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL LIDERA RANKING EM ACIDENTES DE TRABALHO

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) comemorou no dia 28 de abril o Dia Mundial da Segurança e Saúde do Trabalho, uma homenagem às vítimas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Os casos envolvendo acidentes e doenças de trabalho têm aumentado cada vez mais, o que preocupa os especialistas do setor. A data foi instituída devido a uma explosão de uma mina no estado da Virgínia, em 1969, resultando em 78 mineiros mortos.

O número de acidentes de trabalho (incluindo as doenças de trabalho) aumentou consideravelmente nos últimos anos. E especialistas chegam a essa conclusão com dados oficiais. Esses dados são apenas aqueles que chegam ao conhecimento oficial, pois existem muitas empresas que não noticiam, não emitem a Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT), ou então desvirtuam a ocorrência que acontece dentro da empresa.

O setor responsável pelo maior número de mortes é o da construção civil. Isso se deve ao histórico do cenário brasileiro em ter um grande investimento em construção civil, além do crescimento do setor. O número de empregos aumenta e a segurança é precária. O que vemos, na maioria dos casos, é a negligência.

Muitas pessoas não sabem que a doença ocupacional é caracterizada na legislação como acidente de trabalho e as empresas podem ser acionadas. Uma vez constatado que houve negligência ou imprudência na averiguação, a empresa pode ser responsabilizada.

A maioria dos acidentes poderia ser evitada por meio da prevenção. As empresas elencam a segurança de trabalho em último lugar na lista de prioridades, pois tudo isso tem um custo. Enquanto as empresas tiverem essa política de não priorizar a saúde e segurança do trabalhador, a incidência será cada vez maior e torna-se um círculo vicioso.

Além disso, podemos destacar as doenças emocionais, que são resultado da pressão no trabalho, da cobrança de metas inatingíveis, cargas de trabalho exaustivas, entre muitos outros. Isso desencadeia quadros depressivos, transtornos de ansiedade, considerados doenças ocupacionais.

COMO PROCEDER?

Os trabalhadores devem exigir a segurança, pois a empresa tem o dever de prevenir e fornecer equipamentos. Caso surja algum transtorno ou doença ocupacional, o trabalhador deve noticiar a empresa para prevenir este tipo de problema. Atualmente poucas empresas se preocupam com o lado humano do funcionário.

Segundo dados da OIT, 270 milhões de trabalhadores sofrem acidentes de trabalho por ano. São dois milhões de mortes e 160 milhões de doenças ocupacionais. O custo com os acidentes ultrapassa os 4% do PIB mundial. Com relação às doenças ocupacionais, ficam em primeiro lugar as muscoesqueléticas (LER e LOR), por condições insatisfatórias ergonômicas de trabalho.

No Brasil, até o mês de setembro de 2011, dados levantados pelo Tribunal Superior do Trabalho revelam que foram registrados 516 mil casos de acidentes de trabalho, com 2.082 mortes. Empregados e empregadores precisam chegar num consenso para que possamos diminuir essas estatísticas nada agradáveis.

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