Muitas dúvidas surgem quando o assunto é o cálculo de flexão das lajes nervuradas. Na maioria dos casos, ele deve ser feito da mesma forma que com as lajes maciças, isso quando a distância livre entre nervuras não ultrapassar 100 cm.
É fundamental que a espessura da mesa não seja inferior a 4 cm e que não esteja a 1/15 da distância livre entre nervuras. A resistência à flexão local da mesa deve ser verificada – quando a distância livre entre nervuras superar 50 cm ou quando houver carga concentrada no painel entre nervuras.
A espessura da mesa não pode ser inferior a 4 cm: isso é uma exigência construtiva que procura garantir a concretagem adequada. A condição para que a laje nervurada possa ser dimensionada à flexão, como se fosse uma laje maciça, é a de que a zona comprimida da seção transversal da laje nervurada seja tão resistente quanto seria se ela fosse maciça. Para isto, as abas de comprimento que formam a largura colaborante da mesa de compressão de cada nervura devem ter um comprimento total pelo menos igual ao espaçamento entre as nervuras.
Deste modo, a parte da laje que pode ser considerada como elemento de uma “viga T”, de cada lado da nervura, não deve superar 6 vezes a espessura da mesa, assim, tem-se para cada nervura da laje nervurada 50 cm.
Nas mesmas condições, mesmo para as espessuras mínimas, se o espaçamento livre entre nervuras não superar 50 cm, na flexão da laje nervurada a largura da seção resistente à compressão é igual à largura total da laje. Quando o espaçamento entre nervuras aumenta, acima de 50 cm, a validade do cálculo de flexão da laje nervurada como se fosse laje maciça fica assegurada pela manutenção da colaboração total da mesa de compressão das nervuras.
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Fonte: Péricles Brasiliense Fusco / Professor Titular Da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.