COMPETIÇÃO DOS TÉCNICOS EM EDIFICAÇÕES REÚNE ESTUDANTES DE MINAS GERAIS E SÃO PAULO, QUE TESTAM CONHECIMENTOS TÉCNICOS NA ÁREA
Na construção civil, a demanda por mão de obra qualificada é um dos principais gargalos para o desenvolvimento. Uma das contribuições do SENAI para o setor está na formação de alunos que dominam novas técnicas, como a construção pré-fabricada, que acelera a produtividade.
Nas Olimpíadas do Conhecimento, a competição de edificações envolve 10 alunos de Minas Gerais e São Paulo divididos em duas turmas, que cumprem o passo a passo da construção de uma casa em quatro dias, num total de 22 horas.
Na prova, são avaliadas habilidades específicas, como o assentamento dos tijolos, aplicação de revestimento cerâmico, construção do telhado e todas as partes que formam uma residência comum. Ao redor da área onde acontece a competição, um grupo de vários estados avalia a aplicação das técnicas de segurança do trabalho, como o uso de EPI´s, disposição das ferramentas de trabalho e a segurança do trabalhador.
Michel Van Erkelens é um holandês que atua como consultor em projetos para a construção civil e líder da competição na Olimpíada. Na visão dele, é preciso avançar na qualificação e envolver outras categorias profissionais em todos os processos. “Não basta contratar um engenheiro e um pedreiro, mas sim envolver uma rede de profissionais com conhecimentos específicos que agregam qualidade a obras de todos os perfis”, explica Erkelens, que também é fundador da Merk BV, consultoria que desenvolve projetos educacionais para a construção civil, em parceria com escolas técnicas tanto na Holanda quanto no Brasil.
“Num futuro breve, a técnica de construção irá mudar de forma radical, um processo que já começou em projetos grandes como shoppings, aeroportos e obras de infraestrutura, mas também precisa mudar quando falamos na construção de residências”, completa o líder que refere-se a construção a seco, tendência irreversível no Brasil, e que já é realidade em todos os países desenvolvidos, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos.
Na Holanda, existem 44 escolas técnicas de vários níveis, semelhantes à rede do SENAI no Brasil. Porém, enquanto os europeus vão aprimorando seus conhecimentos, os brasileiros precisam atender com rapidez a quantidade de vagas que serão criadas nos próximos anos. Só em nível técnico, o SENAI projeta que serão criadas 16.370 vagas para técnicos em construção civil, além de quase três mil técnicos em segurança do trabalho e outras 2,6 mil vagas para instaladores e reparadores de linhas e equipamentos de telecomunicações.
“Não basta construir com as mãos, mas com a cabeça, e esse processo requer a formação dos trabalhadores do futuro, para atender com prontidão a demanda crescente num país em desenvolvimento como o Brasil”, finaliza Erkelens.
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