CONHECER FORNECEDORES, FAZER NEGÓCIOS E VISITAR OBRAS PARA DESCOBRIR NOVAS TECNOLOGIAS SÃO OS OBJETIVOS DO SETOR

A Coopercon (Cooperativa da Construção Civil do Ceará) enviou uma comitiva empresarial integrada por sócios controladores e por executivos de seis das dez maiores empresas cearenses do setor para Dubai, China e Coreia do Sul com o objetivo de conhecer novos fornecedores, fazer negócios com eles e visitar canteiros de obras para conhecer novas tecnologias e novos materiais de construção.

Segundo Marcos Novaes, presidente da Coopercon e coordenador da empreitada, há duas metas nessa viagem. A primeira é comercial, pois a Coopercon, sendo um agente regulador de preços, vai em busca de produtos de alta qualidade e melhor preço. A segunda meta é promover o intercâmbio tecnológico. Em Dubai, onde estão os mais avançados projetos imobiliários do mundo, a comitiva visita os canteiros de obras de alguns deles.
A agenda que vem sendo cumprida pelos construtores cearenses é intensa, além das visitas aos canteiros de obras da Arabtec, uma das mais importantes empresas da construção civil dos Emirados Árabes Unidos, responsável por vários dos muitos empreendimentos imobiliários em execução em Dubai, inclui reuniões de trabalho com fornecedores da China, em Pequim e outras cidades do país asiático.

A convite da Hyundai, uma parte da comitiva se deslocou da China até a Coreia do Sul, em cuja capital, Seul, conheceu a fábrica de elevadores daquela multinacional coreana. Os elevadores fabricados pela Hyundai ainda não são conhecidos pelos construtores brasileiros, embora sejam considerados os mais avançados do mundo em tecnologia. A Hyundai quer que seus elevadores se integrem à construção civil brasileira.

Do roteiro chinês da missão empresarial da Coopercon-Ceará consta também visita a fornecedores de metais e sanitários, louças sanitárias, elevadores de cremalheiras e equipamentos de porcelanato. E uma visita de um dia inteiro à Feira Multisetorial de Cantão (Canton Fair), na cidade de Guangzhou.

O comércio importador brasileiro, principalmente o do Ceará, pensa inclusive em dar mais espaço aos produtos asiáticos. Marcos Novaes explica que muitos dos produtos de construção civil adquiridos atualmente no mercado brasileiro são fabricados na China Ao chegarem ao Brasil, passam por uma inspeção de qualidade e inserção de marca nacional. Novaes justificou que essa viagem à China com a presença de diretores técnicos das construtoras da Coopercon irá proporcionar a verificação qualitativa destes produtos e análise sobre a viabilidade econômica de importações diretas.

Cada diretor da Coopercon será responsável por uma negociação para os cooperados. O departamento comercial da Cooperativa fez um prévio levantamento das demandas das construtoras e dos preços de referência de mercado. O comércio de importações do Ceará fechou 2011 com a China em segundo lugar no ranking dos países de origem. Foram US$ 384,1 milhões, uma participação de 16% nas compras internacionais do Estado. Nos dois primeiros meses de 2012, as negociações com o país asiático o colocaram na liderança, com uma fatia 23,22% nos negócios do Estado com o restante do mundo.

Este desempenho foi alcançado com a cifra de US$ 96,6 milhões, um crescimento de 94,48% em relação a igual período do ano passado. Emirados Árabes ainda não consta na lista de países de origem dos negócios internacionais do Estado. A Coreia do Sul ocupava a 29ª posição no ranking de países que vendem para o Ceará no acumulado de 2011, uma participação de 0,64%, e total de US$ 15,3 milhões. No primeiro bimestre deste ano, o país já ocupa o 21º lugar, com US$ 2,3 milhões.

A verdade é que a importação de produtos oriundos da China é um dos assuntos mais polêmicos da atualidade, seja qual for o ramo, seja qual for o país de origem. Nós, da RotoMixBrasil, além da preocupação com a excelência na prestação de serviços, da equipe de profissionais e equipamentos de primeiríssima linha e do atendimento a seus clientes de forma ágil, eficaz e extremamente satisfatória desde a concepção do produto, passando pela confecção do molde e culminando na produção da peça no maior padrão de qualidade que se pode ter, pensamos também na sua informação, trazendo sempre as últimas notícias do meio. Será mesmo um negócio da China?