REVESTIMENTO FEITO DE PLÁSTICO QUE IMITA CERÂMICA E TELHA CERÂMICA FEITA DE RESÍDUO DE PNEUS SÃO ALGUNS DOS ITENS DA EXPOSIÇÃO
A mostra “Inova Senai” reúne 50 projetos que se destacaram nas escolas da rede SENAI e um dos focos principais é a construção civil, responsável por cerca de 15% do PIB brasileiro. No segmento, as soluções sustentáveis se destacam em projetos desenvolvidos por alunos de todo o país e que, em breve, estarão nas lojas de material de construção e home centers.
Para o mercado de pisos e revestimentos, os alunos do SENAI de São Luiz/MA desenvolveram o Plastiflex, composto que usa plástico reciclado para substituir a cerâmica, que é 30% mais barato e pode ser assentado com cola à base d´água, em substituição à argamassa. Com a matéria-prima, é possível produzir pisos e até pastilhas usadas na decoração de pisos e paredes. “Além disso, o Plastiflex integra catadores de resíduos e toda uma rede sustentável de produção dos compostos, o que é viável para a produção em larga escala”, explica José Pimentel, Instrutor do SENAI, que coordenou o desenvolvimento da novidade.
A telha feita a partir de argila e resíduo de pneus é um projeto dos alunos do SENAI de Juazeiro do Norte/CE. O produto, que geralmente usa cerâmica ou fibrocimento, com ou sem amianto, tem seu custo de produção reduzido de R$ 0,45 para R$ 0,35. “A telha usa pó do resíduo dos pneus e resulta num produto mais leve e que absorve menos água com diversos ganhos na sua produção, uma vez que pode ser fabricado com o mesmo maquinário existente no mercado” explica Luiz Roberto Hordonho, Instrutor do SENAI de Juazeiro do Norte. Estima-se que todo ano no Brasil, 50% dos 67,3 milhões de pneus produzidos sejam descartados de forma incorreta.
Na Bahia, os alunos desenvolveram uma máquina de vibração que substitui o martelo de borracha, usado no assentamento de pisos cerâmicos. Conectado à rede elétrica, o equipamento conta com um controle giratório que pode ser adaptado para o assentamento de pisos pequenos a grandes porcelanatos. “Esse produto agiliza a aplicação dos revestimentos, distribui de modo uniforme a vibração e evita quebra das peças, o que gera muito resíduo durante a aplicação”, explica Alessandra Arduim, Instrutora do SENAI que coordenou o trabalho do aprendiz Jailton Cerqueira, de Salvador/BA.
Para o tratamento sanitário, os alunos do SENAI de Curitiba desenvolveram o composto Auxipó, um resíduo de rocha captado por um filtro e que torna o efluente mais compacto. “Nossa invenção pode ser integrada a outros compostos já usados nas estações de tratamento, como o hidróxido de sódio e polímeros, que aceleram a coagulação e decantação dos resíduos, tornando o processo mais rápido e mais barato” explica Patrícia Santos, aluna do curso de Meio Ambiente. Além da mostra, é realizado um Fórum de Investimentos, que reúne a participação de empresários e diretores da rede SENAI, com o objetivo de viabilizar economicamente os projetos da mostra. Essa notícia veio do Portal G1.
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